Em 48 horas estou em Lisboa.

À chegada.
Enquanto Spobjergvej era a minha casa.

A dois dias de ir embora.

See you soon

Ten points:

- rotura de ligamentos na última semana na Dinamarca.

ppppppfffffff....!

Fomos Dinamarca acima até onde o mar Skaggerak e o Kattegat se tocam, bem próximo de uma vila bem catita chamada Skagen.

No dia seguinte fomos via costa oeste em várias horas de carro, mas sempre com muita alegria e Frank Sinatra a cantar bem alto no rádio (bem, e alguma gritaria pelo meio, que o álbum puxava à emoção).

Acima de tudo foi muito, muito divertido!

As maiores, mais gordas e mais feias lagartixas vivem na Dinamarca.

E em dias de chuva saem todas para a estrada.

Yacka!

Seguem-se uma série de despedidas.

A primeira foi ao moço que me chama Ana Falafel Alzheimer Oliveira, que se chama Tobias e que é alemão; tem sido a minha companhia de estudo e almoços na faculdade nas últimas semanas.

Dia 24 está próximo, e ficam montes de memórias desta gente gira.

Isto de o sol se pôr às 10 da noite é esquisito.

São 22:20 e acabei de vir da rua, onde corri uma hora. Coisas que em casa da mãe e do pai não se podem fazer, enfim...

Três semanas até Lisboa, agora que começa a fazer sol e calor em Aarhus, e que se descobre quão bonita é a Dinamarca.

Hoje, seguem três grandes beijos: dois para Lisboa, outro para Luanda. Dois de aniversário, outro de "parabéns!está feito!próximo passo!".

Um para a D. Mariana, outro para o Pai, outro para o Tiago.

Parte I, parte II, parte III, tudo no mesmo poste

Sabendo que as descrições não têm sido extensivas, cá segue:

Parte I:

Sexta-feira de sol e calor em Aarhus. Sai-se da biblioteca da faculdade directamente para o Jardim Botânico, e tem-se gelado na mão, cerveja para o alemão (para cumprir o estereótipo), livro aberto para que os pais não pensem que andamos de férias. O Jardim Botânico está repleto de brancos dinamarqueses desejosos de parecem lagostas cozidas, e até uma guitarra eléctrica se houve (não me perguntem os detalhes técnicos, que também não faço ideia como é que o moço/a a ligou ao amplificador). Estão a ver a cena? Se sim ainda bem porque estava a ser bom.

- 10 minutos depois -

Brancos dinamarqueses a correrem para debaixo das árvores, estrondos vindos do céu, toda a gente encharcada até à roupa interior, ajudados pelo facto de estarmos sem casacos e muitos de nós de chinelos. Já eu, amaldiçoava o maldito clima dinamarquês, definitivamente com problemas de personalidade, enquanto sentia os meus pés a fazerem "splash-splash" dentro dos meus sapatos novos que com certeza têm uma etiqueta a dizer "não molhar".

(importante dizer: 45 minutos depois o sol brilhava novamente no céu)

Parte II:

Para aqueles que me conhecem há menos de 6 anos (surpreendentemente não serão assim tantos), uma pequena introdução: no 9º ano, no âmbito de um programa de intercâmbio da escola, recebi uma dinamarquesa em casa durante uma semana. Ela era de Aarhus.

Pois bem, encontrei-a! Sem um único e-mail, apelido ou morada, encontrei-a no meio da rua. Demorou dois segundos a reconhecer-me, ao que se seguiu uma cara de quase choque e pura surpresa. Falámos durante 20 segundos antes de o autocarro dela aparecer, suficiente para a pergunta "Mas o que é que estás aqui a fazer" com a respectiva resposta. 20 segundos depois, autocarro 25, e continuo sem um e-mail, apelido ou morada. Resta-me a sorte.

Parte III:

A pedido de muitas famílias - nomeadamente da minha - segue uma fotografia do meu meio de transporte actual

Um beijo,

Ana

Afinal a Dinamarca tem estas coisas

Sabemos que não estamos em forma quando, enquanto subimos a colina a pé e com a bicicleta junto a nós, vemos passar por nós uma senhora dos seus 40 anos, subindo na sua bicicleta feliz e enérgica.

Andava à procura de um cd dos Naragonia há quase um ano. Já perguntei por eles na Fnac, em pequenas lojas de cds em Lisboa e nas grandes de Aarhus. Já procurei na Amazon, no iTunes, já perguntei por eles na Eslovénia.

Ontem, quando cheguei a casa, pouco antes das duas da manhã, tinha um dos cds em cima da secretária, embrulhado em papel vermelho com flores verdes.

Sentei-me na cama para o abrir, e dentro do livro em cima da cabeceira encontrei um segundo embrulho, com as mesmas flores verdes. O segundo cd dos Naragonia estava dentro dele. Calcei os sapatos, agarrei nas chaves e no telemóvel, e fui a correr até ao 175, onde assobiei a fiz o meu knock-knock do costume.

Os Naragonia têm um novo cd, o terceiro. Esse esperava-me dentro do número 175.

http://www.myspace.com/naragonia

E a prova de que a semana está a acabar é:

Encontrei a minha bicicleta!

E descobri as mudanças que aconteceram aqui (das quais gosto muito, muito)!

Esta semana:

- acabaram os intercâmbios Portugal - Turquia

- roubaram-me a minha bicicleta amarela

- descobri o que Erasmus faz ao nosso peso

- tive febre por dois dias

- descobri que o molho de soja que compre é horrível.

Felizmente é domingo.

One night to be confused.

Continua frio aqui.

Ninguém disse que não havia dias difíceis.

É tempo de churrascos em Spobjergvej:

De batalhas de geleia de frutos silvestres:


E claro, de estudo.

Resolvi dormir a viagem toda porque não aguentava a ansiedade de os ver. No elevador do hotel vi-me ao espelho, para ver se a roupa estava demasiado amachucada ou o cabelo demasiado despenteado. Já defronte do quarto, pousei a mochila de campismo, mais um toque no cabelo, e preparei-me para os rever.

A Ela dei-lhe um abraço apertado, a Ele um beijo repenicado.

´

Entretanto fazem 13º em Aarhus, o sol brilha intensamente (esqueçamos o pormenor de que andaram a estrumar a terra e a cidade cheira muito, muito mal).

A bicicleta amarela está arranjada, receber uma maça e uma banana à hora de almoço porque há quem começa a conhecer-me é bom, e vou ficar toda boa se continuar a fazer "downtown - ASB - Spobjergvej" de bicicleta (ou então só com uma grande dor de costas, de rabo, e de pernas).

Já em Aarhus...

De regresso a esta vila chuvosa e friorenta.

Mas, apesar da chuva e da baixa temperatura, sabe bem chegar a casa, desmanchar a mochila e tomar um longo banho.

Com os seus altos e baixos, a viagem foi óptima, divertida, e deu para tomar o gosto das 5 cidades.

As fotos melhorzinhas estão aqui:

centraleuropephotos.blogspot.com

Por pura estupidez a minha, só no final da jornada reparei que tirei 300 fotos em baixa qualidade, portanto não estão muito próprias para consumo. Enfim, o suficiente para mostrar à famelga e amigos por onde andei.

Nascer do sol em Budapeste.

Últimas horas em Viena.

Zé do Telhado em Praga.

a little gift, a big kiss for my girls

Viagens

Já se tem o bilhete para o aeroporto de Copenhaga,

e o bilhete da easyjet Copenhaga-Berlim impresso,

e o bilhete de Interrail comprado,

e três camas num hostel de Berlim reservadas,

e a mala feita.

Berlim: 23/27

Praga: 28/29

Viena: 30/31

Budapeste: 1/2

Ljubljana:3/4

22 horas de regresso

Ana

"Aiai, que de vez em quando bate cá uma saudadinha.....

Vem assim devagarinho, como não quer a coisa, e chega de repente: dá vontade de sorrir e de vos abraçar e de vos apertar com força (género de apertão que a avó me dá quando passa 4 dias sem me ver; começo a ficar com algum receio da força que ela aplicará no seu abraço daqui a uns meses :P ).

E depois essa saudade é provocada pela coisas mais parvas: ontem, porque estava a fazer pela 12ª vez a sopa Minestrone da Knorr (Knorr Cup - 17Dkk por três sopas para beber em copo: é bom e não é caro), e me deu a vontade da sopinha de espinafres (sim pai, podes gozar comigo - quem é que, afinal, sente saudades da sopa de espinafres?).

Beijinho grande grande aos três"*

___________

* mail enviado à Rua da Eira, dois meses depois de ter chegado.

A incentivar a escrita, ouve-se isto:

ps: continua sem se saber como fazer o upload de musicas em mp3, como é óbvio

"Vamos ser racionais e adultos!"*

(HmmHmm)

*Before the sunrise

O que é que isto quer dizer?

- Que sobrevivi ao Inverno dinamarquês -

- 11ºC em Aarhus -

(Mãe, manda a roupa de Verão....)

Mulher asiática, entre os 35 e os 40 anos, nua, a fazer abdominais na sauna da piscina que agora frequento.

uurrrgghh!

Ana (too much skin)

Frase do dia:

"15 million of people in Istanbul cannot be just because of fornication." ,

by Burosh (aka Burak), while trying to prove that there is immigration within Turkey

Esta imagem, num guia turístico à venda numa livraria de Aarhus, fez mexer um mecanismo qualquer cá dentro do peito.

Qualquer coisa como saudades.

beijo,

Ana

Ai oh Jus! 2 - A Sequela

Ora pois bem, aqui seguem as ditas postas de bacalhau, coisa q tb aqui não se encontra e igualmente me impede de fazer uma jantarada à Portuguesa! (Sim, porque porco também nem vê-lo, de maneira que a lista fica deveras reduzida ;p)

Sábado foi uma bela noite de cruzeiro no Bósforo em pleno barco animado por musica e vodka. Parece bem, não? Pois sim, mas eis se nao quando no dia seguinte esta criatura que aqui vos escreve se ergue com o vomito na boca e as tripas na mão!

As tripas ainda não se curaram, parece me que amanha reservo o dia para o Hastane (aka Hospital :) Juntemos as maos na coragem para ultrapassar adversidades longe da mae! ^^

Mas fora isso tudo flui, já tenho cartao dos museus e cacifo na faculdade! Cada vez mais proxima da realidade turca ;p

Beijos multiplos e variados para vossemecês, hi5 para essa mui invejavel ocupaçao dos livres tempos Aninha! SAUDADE*

Mudei a minha opinião acerca do curling.

É um desporto difícil (o meu rabo, que viu muitas vezes o gelo, que o diga), exigente do ponto de vista físico (as minhas costas que falem), e muito táctico. E divertido!

Ontem foi noite de curling com os polacos, e fui convidada pelos instrutores para jogar sábado (pois claro.......), ou então para aparecer na próxima segunda.

Depois das tardes de jazz e de blues aos domingos, cheira-me que já arranjei ocupação para as segundas à noite ;)

Beijo

Ana

ps: hoje faz sol em Aarhus.

Enquanto Micas Maria não posta-de-bacalhau (que simplesmente não existe em terras dinamarquesas, impedindo-me de cozinhar o que de mais típico por aí se come), vou eu contando as novidades.

Semana pouco saudável, por cá - o meu sistema biológico está um pouco avariado e a precisar de baterias novas, mas hoje foi dia de Música.

13h - 14h30: concerto de Chopin (por aqui tivemos 3 dias de concertos à borlix com peças de Chopin, com jovens estudantes de música a tocar piano e violoncelo. A idade média dos músicos rondava os vinte e poucos, e depois do concerto desejei bastante ter algum talento semelhante ao deles)

17h - 19h30: Regresso ao pub da música jazz ao vivo. Boas conversas com dois senhores dinamarqueses - pai e filho, o segundo na casa dos 50 - sobre línguas, sobre tabaco e bebidas dinamarquesas, sobre cachimbos e sobre filtros (eles nunca tinham visto um filtro na vida!)

19h30 - 21h30: Regresso nº 2 ao pub da música Blues ao vivo. Boas conversas parte II, (an)danças com Mr. Burak, Miss Lydia e Miss Antonia.

Por fim, e porque pai-e-mãe não estão aqui para ouvir, 23h30 é a melhor hora para pôr roupa a lavar, que não há roupa para amanhã ;)

Nada como uma infecçãozita catita para animar a semana.

Esta foi uma noite muito, muuuuuiiito longa, com direito a febre e toalhas molhadas, ben-u-ron's às 4 da madrugada e várias semelhanças com Teresa e Thomas.

Para tentar resolver o problema que me começava a assustar (e é nestas alturas que a mãe faz taaanta faaalta!), fui à farmácia onde me reencaminharam para um médico. Deram-me o número nacional de emergência (que não tem este nome, porque basicamente consiste num número através do qual nos podemos aconselhar com um médico, que nos remete para uma consulta, ou não, consoante os casos). lá falei com o médico, expliquei-lhe os dolorosos sintomas, e depois de me perguntar pelas alergias, deu-me o nome do antibiótico a tomar.

Pedi para repetir.

"Não se preocupe, vou enviar a receita médica para a farmácia central"

Cinco minutos depois estava a comprar o dito antibiótico, com a farmacêutica a ver no computador a prescrição que o médico me tinha dado.

Isto funciona.

He: There´s no coincidences.

So, I should be thankful to all the small things that have happened.

She: Yes, there are - there´s luck.

So, I should be thankful to my luck and to yours.

No 31º dia em Aarhus descobrimos um bar com música jazz ao vivo e simpáticos dinamarqueses de 60 e muitos anos. Há mais de quatro anos que se juntam naquele pequeno pub de estilo inglês e caro pra-burro todos os domingos para ouvirem os The Bordello Bedwarmers a tocarem.

Dançámos, as gregas cantaram, e fomos inclusivé aplaudidos pela audiência visivelmente satisfeita com a música e com a alegria (por esta altura já estamos um tudo-ou-nada enjoados das músicas foleiras das quintas à noite, e sentimos uma lufada de ar fresco com esta mais recente descoberta).

Metemos conversa com uns dinamarqueses, e passado uma hora estavamos num outro bar, desta vez com uma banda a tocar blues. A plateia era a mesma que no primeiro sítio, o que me faz pensar que os séniores de Aarhus sabem aproveitar o seu domingo. Voltámos à pista de dança improvisada por nós mesmos, dançamos uns com os outros, e à despedida dissémos ao dono do bar: "até para a semana!"

Só para que se note: este foi um dos melhores dias em Aarhus.

Entretanto, saguins, tomem lá uma coisinha gira, ao som da qual me imagino tão bem a dançar com vocês. E por falar em multiculturalidade, o sonzinho é turco ;)

Beijo,

Ana

Mariposa libre

" Só temos o aqui e agora. O futuro é um conceito que usamos para evitar estarmos vivos hoje. Por isso vive aqui e agora."

by Brenda (Rachel Griffiths) to Nate (Peter Krause) na melhor série (na minha modesta opinião) de todos os tempos - Sete Palmos de Terra.

Who cares about July, my girl?

In the end it’s all about: ‘The times we had’ .

Live it up!

É tão fácil dizê-lo e reconhecê-lo, que até soa a lugar comum.

Mas, na verdade, actualizá-lo em experiência é muito mais difícil e muito menos corriqueiro do que parece.

Essa é a exigência de se estar vivo: VIVER sem medo ;)

p.s - by the way: a gostar de beirut?! aprovadíssimo ;)

Beijo

Carmen

Ai oh Jus!

Estou oficialmente quase deprimida, gastei 500€ em duas semanas. E estou em Istanbul!! Ahhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhh, quem sou eu? O que ando a fazer da vida? Nefinzes, só um pensamento que requisitou partilha imediata e intensa.

Um beijo de até já e bota brinde. Parece um postalinho, hem? ;p

Faz mais ou menos um mês que estou em Aarhus.

Entretanto já sou considerada com cidadã da Dinamarca - já tenho o meu número de segurança social, e já sei que a minha médica se chama Ovesen Og Heje Bondo. Ok, para falar a verdade não sei se este é o nome dela, se é a morada do consultório, portanto o melhor é não precisar sequer de descobrir.

Este mês trouxe muitas mudanças. Demasiadas, se pensar bem na coisa. Procuro descobrir o lado positivo de todas elas enquanto tento não escorregar e estatelar-me no meio da rua, já neva há dois dias quase initerruptamente e as ruas e estradas mais parecem pistas de patinagem artística. Devido à profundidade e exigência de ambas as tarefas, o mais provável é não conseguir cumprir uma delas: ou estampar-me-ei no meio da baixa de Aarhus, ou começarei a fazer pedidos de s.o.s para Portugal(através de sinais de fumo, que o saldo no telemóvel está pela hora da morte).



Beijo

Ana

O caos do Campus Universitario, a minha caserna no centro da cidade e a Magia do Bósforo

Tempos

Aqui o tempo é tropical. Sol e chuva, chuva e sol quando a gana vira para um dos lados. Tropical também na cadência, pq não acredito que já aqui estou há quase duas semanas.

Livrem-se de não me vir visitar! O meu quarto está o Texas, mas em breve o arrumarei para poder aqui por apraziveis fotografias descritivas do dito cujo.

Tenho saudades vossas. Saudades daquele conforto de quem sabe com o que conta. Há de chegar.

Os domingos são dias feios, mas tb passam e.... Amanha é o meu primeiro dia de aulas! Não tenho cadernos nem canetas como podem imaginar, mas espero so começar a precisar deles daqui a uns tempos. Vai doer.

BEIJO (lambuzado de Baklava ;D*)

De Copenhaga

Escrevo-vos, minha gente, de Copenhaga.

Esperta como de costume, decidi sair com o cabelo molhado para a rua, quando se faziam sentir uns 6 graus negativos. Final feliz: dores de garganta, ponta de febre, dor de cabeca. Nada melhor que o ar fresco da cidade, as 23:00, e 45 minutos a andar para curar parte da constipacao (pobre do moco, que teve de ouvir dezenas de vezes a mentira "I'm ok, seriously, I'm not feeling cold").

Summer Camps para ca, Summer Camps para la, a conversa e sempre boa, fala-se um pouco de frances, um pouco de espanhol, outro tanto de portugues, umas pitadas de turco, muito ingles, e tem sido leve e divertido.

(que ódio... a qualidade das fotografias diminui imenso quando as carrego para aqui...)

Fui à praia na terça! Blocos de gelo a flutuar, neve em vez de areia, um homem a mergulhar e a nadar de sunga pequenina, muitos graus negativos... (nunca tinha sentido tanto frio em toda a minha vida).

Mas dançou-se Gotan Project, mesmo a tiritar de frio...

Mariana Vieira, tu trazes côr a este blogue!

É bom saber coisas de ti, é bom saber coisas de Istambul, e é ainda melhor saber que tu estás bem e animada.
Como é que encontraste essa casa para alugar? Onde é, e como é, e quão longe fica do centro da cidade e da faculdade?
Como foi a primeira semana, o primeiro contacto com os alunos de intercâmbio, os "locais", os primeiros convívios, as primeiras aulas?

Beijo em turco é qualquer coisa que soa como "Optúm", portanto toma lá um

Optum
para ti ;)

A cidade dos gatos... Kedi kedi kedi!

Merhaba!!!

Ai oh Jus! Espero que a minha terrivelmente requintada prosa não venha destruir o espirito deste mui embelezado blog! Adoro-te Aninha, escreves tão bem! Quero ser como tu e conseguir não dizer disparates ^^ Tenho muitas saudades de todos vós meus caros, e tenho sido uma reles que nada diz nem noticias "posta" - (Viva a lingua em evolução e os estrangeirismos que tanta coisa nova nos permitem exprimir! ou não.)

Tudo aqui flui bem, já encontrei gente simpática e agradavel de estar com. Uma rapariga portuguesa da Nova acolheu-me e tornou-se madrinha, é adorável. Depois conhecê-la-às Aninha, acho que se iam dar bem. Foi uma benção! =)

Entretanto tenho sofrido uma revolução na cabeça, decidi alugar casa e mandar os dormitorios para um sitio onde o sol não brilha nem brilhará. Portanto façam as malas e venham me visitar que só as viagens é que são à vossa conta, do chão para descansar trato eu.

E por agora está o Tiago Mansilha a pensar que esta criatura de Deus não percebe nada de Ciber escrita e que já devia ter parado com a verborreia de modo a permitir uma agradavel leitura e captação de informação aos demais leitores.

Retiro-me apenas para voltar em breve,

SAUDADE (mas sem fado nem musica triste, apenas pinotes e alegrias espalhadas pelo mundo ;)

Fiz a minha primeira máquina de roupa.

O moço a quem pedi ajuda na lavandaria, depois de eu dizer que era a primeira vez que lavava roupa, olhou para mim, para a minha idade, e perguntou: "Como é que é possível?".

Pois....

Domingo o meu avô perguntava-me se já tinha nevado.

Hoje não parou. Como típica turista que não está habituada a ver nevar, armei-me de máquina fotográfica e fui para o centro.

Neve, muita neve, e ainda não parou.

Hoje gosto muito de Aarhus.

EU Law

Sim, esta cadeira tem todas as condições de ser aborrecida.

Estudar (outra vez) as instituições europeias, os tratados europeus - ainda por cima todos vendidos como produtos de alta qualidade a preços de saldo.

Mas, ao entrar numa sala enorme, de paredes de tijolo, mesas e cadeiras colocadas todas ao mesmo nível e de forma aleatória - cada um decide a melhor maneira de estar dentro da sala -, com 50% de alunos de programas de intercâmbio, 75% com os respectivos portáteis, e um professor inglês, por volta dos seus 30 anos, a circular pela sala, gesticulando, perguntando, incentivando a discussão, levou-me a reconsiderar a inscrição à cadeira.

Entretanto está frio, nevar é o pão-nosso-de-cada-dia, e começam-se a formar os primeiros laços.

Postem.

Beijo