domingo, 23 de maio de 2010

Parte I, parte II, parte III, tudo no mesmo poste

Sabendo que as descrições não têm sido extensivas, cá segue:

Parte I:
Sexta-feira de sol e calor em Aarhus. Sai-se da biblioteca da faculdade directamente para o Jardim Botânico, e tem-se gelado na mão, cerveja para o alemão (para cumprir o estereótipo), livro aberto para que os pais não pensem que andamos de férias. O Jardim Botânico está repleto de brancos dinamarqueses desejosos de parecem lagostas cozidas, e até uma guitarra eléctrica se houve (não me perguntem os detalhes técnicos, que também não faço ideia como é que o moço/a a ligou ao amplificador). Estão a ver a cena? Se sim ainda bem porque estava a ser bom.
- 10 minutos depois -
Brancos dinamarqueses a correrem para debaixo das árvores, estrondos vindos do céu, toda a gente encharcada até à roupa interior, ajudados pelo facto de estarmos sem casacos e muitos de nós de chinelos. Já eu, amaldiçoava o maldito clima dinamarquês, definitivamente com problemas de personalidade, enquanto sentia os meus pés a fazerem "splash-splash" dentro dos meus sapatos novos que com certeza têm uma etiqueta a dizer "não molhar".
(importante dizer: 45 minutos depois o sol brilhava novamente no céu)

Parte II:
Para aqueles que me conhecem há menos de 6 anos (surpreendentemente não serão assim tantos), uma pequena introdução: no 9º ano, no âmbito de um programa de intercâmbio da escola, recebi uma dinamarquesa em casa durante uma semana. Ela era de Aarhus.
Pois bem, encontrei-a! Sem um único e-mail, apelido ou morada, encontrei-a no meio da rua. Demorou dois segundos a reconhecer-me, ao que se seguiu uma cara de quase choque e pura surpresa. Falámos durante 20 segundos antes de o autocarro dela aparecer, suficiente para a pergunta "Mas o que é que estás aqui a fazer" com a respectiva resposta. 20 segundos depois, autocarro 25, e continuo sem um e-mail, apelido ou morada. Resta-me a sorte.

Parte III:
A pedido de muitas famílias - nomeadamente da minha - segue uma fotografia do meu meio de transporte actual

Um beijo,
Ana

sexta-feira, 21 de maio de 2010

domingo, 16 de maio de 2010

Sabemos que não estamos em forma quando, enquanto subimos a colina a pé e com a bicicleta junto a nós, vemos passar por nós uma senhora dos seus 40 anos, subindo na sua bicicleta feliz e enérgica.

sexta-feira, 7 de maio de 2010

Andava à procura de um cd dos Naragonia há quase um ano. Já perguntei por eles na Fnac, em pequenas lojas de cds em Lisboa e nas grandes de Aarhus. Já procurei na Amazon, no iTunes, já perguntei por eles na Eslovénia.
Ontem, quando cheguei a casa, pouco antes das duas da manhã, tinha um dos cds em cima da secretária, embrulhado em papel vermelho com flores verdes.
Sentei-me na cama para o abrir, e dentro do livro em cima da cabeceira encontrei um segundo embrulho, com as mesmas flores verdes. O segundo cd dos Naragonia estava dentro dele. Calcei os sapatos, agarrei nas chaves e no telemóvel, e fui a correr até ao 175, onde assobiei a fiz o meu knock-knock do costume.
Os Naragonia têm um novo cd, o terceiro. Esse esperava-me dentro do número 175.

domingo, 2 de maio de 2010

E a prova de que a semana está a acabar é:

Encontrei a minha bicicleta!

E descobri as mudanças que aconteceram aqui (das quais gosto muito, muito)!

Esta semana:

- acabaram os intercâmbios Portugal - Turquia

- roubaram-me a minha bicicleta amarela

- descobri o que Erasmus faz ao nosso peso

- tive febre por dois dias

- descobri que o molho de soja que compre é horrível.


Felizmente é domingo.