sexta-feira, 22 de janeiro de 2010

Cheguei!

Não perdi a carteira no avião, nem obriguei nenhum comissário giro nem nenhuma hospedeira gira a colocarem os seus respectivos rabos no ar para me encontrarem a carteira. Foi uma viagem com muito menos aventura, sem dúvida.

A chegada a Copenhaga é lindíssima. Ao aproximarmo-nos dos arredores da capital, e do chão, estendem-se tapetes de neve, só entrecortados por pequenas linhas escuras. Estradas.

A chegada ao aeroporto de Copenhaga foi muito calma: a mala apareceu depressa, o que me descansou bastante (pequeno trauma de uma recente viagem a Barcelona), e - porque "quem tem boca vai a Roma" - 20 minutos depois de aterrar estava à espera do comboio. Esperavam-me mais 4 horas de viagem. Atravessei meia Dinamarca num regional (mas mais confortável que o Alfa), e acabei por estar duas horas à conversa com uma moça francesa a viver na Dinamarca há dois anos. Troca de telefones, direcções do hotel, conversas sobre as propinas que se pagam em Portugal mas NÃO se pagam nem em França nem na Dinamarca, comentários sobre a comida Dinamarquesa, o preço da bica, etc etc. No fundo, um resumo do American Express saído da boca de uma linda e simpática francesa.

Cheguei a Aarhus, poisei as coisas no hotel, fui dar uma volta, vi no vidro de uma loja como parecia um trambolho com o casaco novo vestido (mas é muito quentinho, minha mãe ;) ), e mal começou a esfriar voltei para o quarto.

São 20h10 na Dinamarca e, seguindo o quotidiano dinamarquês, já estou na cama.

Ana

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